quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Só uma em cada dez cidades brasileiras atinge meta de matemática no EF

Dado se refere ao 9º ano; meta 3 do TPE mostra aprendizado adequado ao ano

Somente 10,8% dos municípios brasileiros – um total de 580 cidades – cumpriram as metas de aprendizagem em matemática nos anos finais do Ensino Fundamental. Em língua portuguesa, o percentual é um pouco maior: 29,6%. Já para os anos iniciais, as taxas das duas disciplinas avaliadas são maiores: 61,7% para matemática e 48% para língua portuguesa. 
Os dados se referem às metas intermediárias Meta 3 do movimento Todos Pela Educação: Todo aluno com aprendizado adequado ao seu ano de matrícula. Elas foram estabelecidas para facilitar o monitoramento do desempenho dos alunos e devem ser atingidas a cada dois anos, já que o levantamento é realizado com base na proficiência dos estudantes na Prova Brasil. Esta divulgação se refere à avaliação aplicada em 2013, a mais recente (leia mais abaixo).

A tendência negativa já se mostrava em 2011, quando os percentuais das redes municipais que cumpriram as metas relativas a 2009 para matemática no 5º ano e para português e matemática no 9º ano apresentaram queda. No levantamento de 2013, as duas disciplinas apresentaram decréscimo nas taxas para os dois anos considerados.

A tabela abaixo mostra a evolução dos dados. 

O Brasil tem hoje 45,1% dos seus alunos matriculados no 5º ano do Ensino Fundamental com aprendizado adequado em língua portuguesa e 39,5%, em matemática. Os dois percentuais estão abaixo das metas intermediárias estabelecidas para o País: 47,9% e 42,3%, respectivamente. 

Nos anos finais, a situação é pior: apenas 28,7% dos estudantes de todo o Brasil terminaram o Ensino Fundamental sabendo o que deveriam em português e somente 16,4%, em matemática. Ambas as taxas estão aquém do objetivo traçado: 42,9% e 37,1%. 

É preciso lembrar que o Todos Pela Educação considera como aprendizado adequado o estudante que atingiu ou superou as pontuações, em cada disciplina nas séries avaliadas, como mostra a tabela abaixo:


A coordenadora geral do Todos Pela Educação, Alejandra Meraz Velasco, afirma que os resultados refletem o que mostrou a divulgação do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) no ano passado: a estagnação dos anos finais do Ensino Fundamental. "Isto gera uma regressão nos dados do Ensino Médio, como foi observado. É inadmissível", afirma. "O direito à Educação é o direito de aprender e não só de frequentar a escola." Para ela, a defasagem no aprendizado deve ser corrigida ano a ano. 
Estados
Entre as Unidades da Federação, o Acre foi a que obteve o maior percentual de municípios que cumpriram as metas para língua portuguesa nos anos iniciais: 85,7%, o que significa que, das 22 cidades do Estado, 21 atingiram as metas parciais. 
Além disso, o Acre teve o maior crescimento em relação à divulgação anterior (2011), ocasião em que a taxa de cumprimento foi de 54,5% (ou 12 de 22 cidades). Em segundo lugar aparece Rondônia, onde 70,6% (36 de 51) das cidades cumpriram as metas – em 2011, a taxa foi de 45,1%.

Nos anos finais, a situação é bem mais complicada. Em relação a 2011, nenhuma Unidade da Federação superou seu próprio percentual de cidades que atingiram a meta de português. Além disso, com as exceções de Roraima e Distrito Federal, todos os Estados registraram queda. Santa Catarina apresenta o pior decréscimo: a porcentagem de cidades caiu de 56,1% (287 cidades avaliadas) para 19,2% (291 cidades avaliadas).

Em matemática, os números dos anos iniciais mostram que Alagoas e Acre foram os Estados com maior crescimento de municípios cumprindo suas metas – o aumento foi de cerca de 9 pontos percentuais.

Nos anos finais, com a exceção do Distrito federal, todas as Unidades da Federação apesentaram queda na taxa municipal e cumprimento da Meta 3. O pior caso é o de Minas Gerais: em 2011, 41,6% dos 844 municípios atingiram as metas. Já em 2013, somente 13,5% das 831 cidades tiveram o mesmo desempenho. 
No quadro abaixo é possível observar as taxas completas para todas as Unidades da Federação.


Levantamento
A meta 3 do Todos Pela Educação não é atingida quando o limite superior do intervalo de confiança do dado está abaixo da meta. Se a meta estiver dentro do intervalo de confiança, ela é considerada cumprida. Da mesma forma, caso o limite inferior for maior do que o estabelecido na meta, ela é vista como superada. As redes que atingiram ou superaram as metas têm seus percentuais considerados como adequados.

Para cada município, foram considerados os índices das redes públicas de áreas urbanas de todos os municípios que fizeram a Prova Brasil e que têm metas intermediárias estabelecidas pelo movimento (aquele que participaram de, no mínimo, de uma das duas primeiras avaliações, aplicadas em 2005 e 2007).
No caso do Ensino Médio, não é possível monitorar a Meta 3 do movimento pelo fato de a avaliação aplicada nessa etapa ser amostral – ou seja, os dados não apresentam específicos e com representatividade suficiente para cada município.

Fonte: 
Do Todos Pela Educação  -  11 de fevereiro de 2015

Mau comportamento dos alunos é maior no Brasil, diz estudo Notícia disponibilizada no Portal www.cmconsultoria.com.br às 00:11 hs.

11/02/2015 - Segundo pesquisa da OCDE, professores brasileiros são os que mais relatam perder tempo da aula tentando manter ordem na classe

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Os professores brasileiros são os que precisam usar mais tempo da aula mantendo a ordem da classe, segundo uma pesquisa da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). O estudo Teaching and Learning International Survey - Talis (Pesquisa Internacional de Ensino e Aprendizagem, em tradução livre) concluiu que 20% do tempo das aulas brasileiras são destinados a ordenar a classe, maior porcentagem entre os países analisados.

A média brasileira é bem maior que a mundial, que ficou em 13%. Por aqui, o ensino e as atividades em si ocupam apenas 67% do tempo da aula, enquanto no resto do mundo a média ficou em 79%. A pesquisa, feita em 2013, consultou professores de 34 países. Na edição de 2008, os educadores brasileiros haviam relatado gastar menos tempo mantendo a classe em ordem: 18% da aula.

O mau comportamento é particularmente problemático no Brasil, segundo o estudo. Aqui, metade dos professores afirma perder tempo com alunos interrompendo as explicações e 55% afirmam ter muito barulho na sala de aula, categorias em que o país é campeão. Além disto, 53% dizem que têm que esperar muito tempo até os alunos se sentarem.
Fonte: revistaeducacao.uol.com.b

Objetivo do Projeto

O Projeto Meninos e Meninas Nota 10, é realizado através de cursos, palestras, e esporte. As atividades são voltadas para  potencializar a capacidade cognitiva aumentando a criatividade, concentração, foco, raciocínio lógico, segurança, autoestima, perseverança, disciplina e coordenação motora. Tanto palestras, como cursos e o esporte serão, ministrados uma vez por semana com duração de duas horas. As dinâmicas nos cursos e palestres são com certeza contagiantes, com atividades que agradam todo tipo de público jovem.

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